sábado, dezembro 31, 2005

DESESPERO NOS CORREDORES

"Um mar calmo e um céu sem lua tornar-se-iam testemunhas de um pesadelo. Sem o luar e ondas para bater no iceberg, o que facilitaria sua localização, a gigantesca montanha de gelo só foi percebida pelos vigias na gávea quando era tarde demais. O desvio de rota ordenado pelo imediato não foi suficiente, o Titanic chocou-se com a parede de gelo submersa, provocando seis pequenos cortes na lateral do navio, fazendo que a pressão da água rompesse o aço fragilizado pela baixa temperatura. O insubmergível começou a fazer água em seis de seus compartimentos à prova d'água - um a mais do que seria possível para o navio agüentar. Era o início do fim."
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Desespero nos Corredores
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Após o choque, o Titanic tinha apenas cerca de duas horas de vida até ser engolido pelo oceano. O insubmergível estava afundando, e os 16 botes e quatro balsas não dariam vazão para as mais de duas mil almas a bordo. O capitão Smith ordenou que, cavalheirescamente, mulheres e crianças fossem priorizadas no resgate que seguiria as normas da estratificação social dentro do próprio transatlântico, privilegiando a primeira classe e deixando a massa imigrante da terceira classe sem acesso ao salvamento. Os que acordaram com o estrondo do choque tiveram maiores chances de escapar.
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Foi assim que a inglesa Millvina Dean, com dois meses de idade, conseguiu sobreviver, mesmo sendo uma passageira da terceira classe. "Meu pai foi ao deque ver o que estava acontecendo e voltou com a notícia de que o navio havia batido num iceberg. Minha mãe tirou a mim e a meu irmão da cama e foi para o convés. Foi essa pressa que nos salvou, porque os privilegiados eram os primeiros a serem embarcados nos botes salva-vidas. Minha mãe conseguiu entrar porque tinha uma criança de colo". Uma das últimas sobreviventes ainda com vida, Millvina estava a caminho dos EUA, buscando um futuro novo com sua família em Kansas City - que não se concretizou.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

CONDESSA DE ROTHES

No bote nº. 8, Mary Young, Gladys Cherry, Mrs. F. Joel Swift e outras remaram. Mrs. William R. Bucknell verificou com orgulho que, enquanto remava perto da condessa de Rothes, um pouco mais adiante, a sua criada remava junto da criada da condessa. A condessa manobrava o leme.
Mais tarde, o marinheiro Jones, responsável pelo barco, explicou ao jornal "The Sphere" a razão que o levara a encarregá-la daquela tarefa: "No meu barco havia uma mulher notável; quando vi a forma como se comportava e ouvi a forma enérgica a calma como falava às outras, compreendi que ela valia mais do que qualquer dos homens que tínhamos a bordo". À Comissão de Inquérito americana, talvez por lhe faltar a ajuda da impressa, Jones descreveu a situação em frases menos elegantes: "Ela estava sempre a dar opiniões, de modo que a pus a conduzir o barco".
Mas não havia dúvidas do que ele pensava acerca dela. Depois do salvamento, Jones removeu o numeral "8" do salva-vidas, mandou-o emoldurar e enviou-o à condessa como prova de admiração. Ela, por sua vez, nunca deixou de lhe escrever todos os Natais.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

SERÁ QUE FOI SUBORNO?

Houve ou não houve o suborno no bote nº. 01 do Titanic pelo casal Cosmo Edmund e sua esposa Lucy Duff-Gordon. De acordo com o trecho retirado do livro A Tragédia do Titanic – A Night to Remember – Walter Lord – Pág. 114, nunca houve um suborno e sim uma ajuda pela perda dos empregados da White Star Line. Agora depois de ler o texto abaixo, cada um pode tirar a sua própria conclusão:
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(...) O Fogueiro Pusey ajudava Lady Duff Gordon nos esforços para consolar Miss Francarelli da perda da camisa de dormir. Chegou a dizer-lhe:
- Não se preocupe, vocês salvaram as vossas vidas; mas nós perdemos a caixa de ferramenta.
Meia hora mais tarde, ainda prestável, Pusey voltou-se para Sir Cosmo.
- Suponho que perdeu tudo?
- Pois perdi.
- Mas pode voltar a comprar tudo?
- Sim.
- Pois é, mas nós perdemos as ferramentas e a companhia não nos dá outras. Pior do que isso, deixamos de ser pagos a partir desta noite.
Sir Cosmo já não podia suportá-lo:
- Muito bem, dou uma nota de cinco a cada um para arranjarem novas ferramentas.
E deu, mas acabou por se arrepender. O quase monopólio do salva-vidas nº. 01 pela família Duff Gordon, a recusa de voltar para trás e prestar auxílio, deram à oferta o aspecto de suborno que Sir Cosmo teve muita dificuldade em desmentir.
Os eventos subseqüentes também não ajudaram muito. Quando, depois do salvamento, lady Duff Gordon juntou os homens, com os respectivos coletes de salvação, numa fotografia de grupo, eles tinham todo o aspecto de serem a tripulação particular dos Duff Gordon. Mais tarde, quando se soube que o vigia Symons, o comandante nominal do salva-vidas, passou um dia com o advogado de Sir Cosmo antes de ser ouvido pela Comissão de Inquérito britânica, pareceu que o magnata até tinha o seu timoneiro particular.
Para além do extremo mau gosto, não há provas de que Sir Cosmo fosse culpado de algo mais grave (...).

segunda-feira, dezembro 26, 2005

A DESATRACAÇÃO

Por intermédio do capitão Benjamin Steele – superintendente marítimo de Southampton - de seu camarote, o comandante do navio enviou uma breve mensagem formal aos proprietários da nau: "Pela presente, comunico-lhes que o navio se encontra carregado e pronto para zarpar. Os motores e as caldeiras estão em bom estado para a viagem, e as cartas e rotas de navegação foram atualizadas. Seu fiel e dedicado criado, Edward John Smith".
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Chegara o momento de George William Bowyer, oficial de rota com trinta anos de experiência, subir a bordo. Sua presença se tornava obrigatória devido aos vários bancos de areia que ameaçavam a navegação na confluência dos canais de Southampton, Solent e Spithead. No alto do mastro de proa tremulava o Blue Peter, estandarte que significa "todos a bordo: o navio está pronto para zarpar". Seis rebocadores rodearam lentamente o Titanic que, tendo sua partida em vista, e devido ao congestionamento provocado no porto pela greve dos trabalhadores das minas de carvão, fora ancorado com a popa voltada para frente. Uma vibrante multidão invadira os cais mais próximos e o convés dos navios ancorados nos arredores. Para desfrutar melhor do espetáculo, os observadores mais ousados subiram em mirantes improvisados. Do alto, no convés do transatlântico, os passageiros contemplavam a multidão que comparecera ao cais para se despedir.
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Finalmente, a última passarela fora retirada. O capitão passou ao piloto a ordem de dirigir as manobras dos rebocadores. Chegara o momento de zarpar! Às 12h06min, com a devida pressão nas caldeiras, enquanto os rebocadores efetuavam a manobra, o Titanic soltava as amarras. O assobio da sirene fez vibrar as entranhas dos presentes. Em terra, a multidão explodiu em um festivo aplauso, liberando, desta forma, toda a tensão até então acumulada. Muitos jogavam os chapéus para o alto e, acima do resto da multidão, um mar de lenços tremulava em sinal de júbilo. Era impossível não se deixar levar por aquele clima carregado de coletiva euforia, que contagiava todos os presentes.

domingo, dezembro 25, 2005

AOS AMIGOS TITÂNICOS - FELIZ NATAL

Senhor, quisera neste Natal, armar uma árvore e nela pendurar, em vez de bolas, os nomes de todos os meus amigos. Os amigos de longe, de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo a cada dia e os que raramente encontro, os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos, os constantes e os intermitentes, das horas difíceis e os das horas alegres, os que, sem querer, eu magoei, ou sem querer me magoaram, aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço apenas a aparência, os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo, meus amigos humildes e meus amigos importantes.

Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida. Uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore de sombras muito agradáveis para que nossa amizade, seja um momento de repouso nas lutas da vida.

Que o Natal esteja vivo em cada dia de nossas vidas, para que possamos juntos viver o amor, a paz e a harmonia!!


Se tens amigos, busque-os,
O NATAL É ENCONTRO!

Se tens inimigos, reconcilia-te,
O NATAL É PAZ!

Se tens pecado, converta-te,
O NATAL É GRAÇA!

Se tens soberba, sepulte-a,
O NATAL É HUMILDADE!

Se tens trevas, acede o teu farol,
O NATAL É LUZ!

Se tens tristeza, reaviva a tua alegria,
O NATAL É FELICIDADE!

Se estas no erro, reflete,
O NATAL É VERDADE!

Se tens ódio, esquece-o,
O NATAL É AMOR!


FELIZ NATAL!!!
São os meus mais sinceros votos,
para você e toda a sua família.

Alencar - Dez/2005

sexta-feira, dezembro 23, 2005

DEPOIMENTO DE LAWRENCE BEESLEY


“O navio levantou-se lentamente, girando sobre o seu centro de gravidade para adotar uma posição vertical! Assim que parou nessa posição, as luzes, que tinham permanecido acesas toda a noite sem falhar, apagaram-se, voltaram a acender-se por um momento e finalmente desapareceram para sempre. O Titanic estava reto como uma coluna: agora só podíamos der a popa e uns 50 metros do casco. O navio descia pouco a pouco pata afundar definitivamente. Os gritos dos náufragos, que a princípio eram fortes, enfraqueceram lentamente até cessarem por completo.”

Lawrence Beesley, nasceu em Wirksworth, em Derbyshire em 31 de dezembro de 1877, filho de Henry Beesley e Annie Maria, embarcou no Titanic como passageiro de 2ª Classe, com o bilhete de número 248698. Beesley estava na sua cabine (D-56), lendo quando a colisão ocorreu, ele observou somente um balanço ligeiro. Depois de seu salvamento Beesley escreveu um livro bem sucedido, a perda do SS Titanic, contando a sua experiência. Morreu em 14 de fevereiro de 1967, com 89 anos de idade.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

BARCO DAS VIÚVAS

Por três agonizantes horas os botes salva-vidas com os sobreviventes rumam num mar repleto de icebergs. No barco 6, repleto de assustadas madames, a nova rica Molly Brown - a insubmergível Molly, como o mundo veio a conhecê-la, tomou conta da situação e pôs suas colegas de salão de chá para remarem, enquanto os dois homens a bordo discutiam entre si. Muitas das sobreviventes, como Millvina Dean, eram crianças pequenas e acabaram dormindo durante o trajeto, só acordando no convés do Carpathia, o navio que recolheu os 711 sobreviventes do Titanic. Ruth Blanchard, que havia se separado da família no corre-corre pelos botes, só os reencontrou no convés do Carpathia: - "Deram-nos conhaque para nos aquecer e acordar", relembra.

O Carpathia tornou-se um barco de viúvas, e outra vez o horror tomou conta dos sobreviventes quando ficou claro que a maioria dos esposos e pais de família não havia se salvado. A esposa do Dr. Washington Dodge, em entrevista na época, reconta o clima de histeria do resgate: - "O convés se encheu de gritos de desespero quando os últimos botes chegaram sem sinal dos entes queridos de quem estava a bordo do Carpathia."

O navio retornou ao local onde o Titanic afundou em busca dos que ficaram para trás. Só restava um cadáver congelado boiando no oceano, uma macabra testemunha dos últimos momentos do naufrágio.

A chegada ao que seria o destino original do Titanic foi aguardada por quatro mil pessoas no cais do porto, a maioria jornalistas e parentes dos passageiros do insubmergível. Ruth Becker se recorda como foi aquele momento: - "Havia uma grande confusão no porto, e só foi permitido o desembarque de quem tivesse algum conhecido em Nova York." Gente como Millvina Dean, que perdeu tudo no acidente, retomou imediatamente a Londres: - "Não havia mais nada para mim na América", recorda a mais nova dos sobreviventes do Titanic.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

COMANDANTE EDWARD JOHN SMITH

Edward J. Smith, o comandante com mais anos de serviço na White Star Line, já na reserva, era provavelmente o comandante mais experiente nas rotas do Atlântico Norte, e já havia comandado o Adriatic e o Olympic, o navio gêmeo do Titanic. Tinha 38 anos de experiência com a White Star Line e possuía uma excelente folha de serviços no que diz respeito à segurança; além disso, foi o comandante mais bem pago da época, pois ganhava mais de 1.000 libras esterlinas anuais, enquanto a maioria dos comandantes da Cunard recebia 600 libras esterlinas anuais. O presidente da White Star Line, Bruce Ismay, pedira especificamente a Smith, de 62 anos, que interrompesse o seu descanso e assumisse o comando do Titanic na sua viagem inaugural através do Atlântico. Smith, que afundou com o seu navio, foi muito criticado durante as investigações sobre a tragédia.

terça-feira, dezembro 20, 2005

O PREÇO DA ARROGÂNCIA

Disseram que nem Deus poderia afundar o Titanic,
porém mais de 1.500 almas pagaram o preço da presunção.
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No momento em que os passageiros foram retirados de seu conforto para a incerteza da salvação nos botes salva-vidas - não era nada do que esperavam as 2.208 pessoas (1.317 passageiros e 891 tripulantes) quando embarcaram na imponente embarcação.
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Naqueles 10 de abril de 1912 subiram a bordo a nata da sociedade edwardiana e imigrantes cheios de esperança de uma vida nova nos EUA. Construído seguindo a linha de transatlânticos enormes, luxuosíssimos, como o Bismarck e o Olympic, o vapor Titanic proporcionava um repouso digno dos deuses para os passageiros da primeira classe. Um paraíso desfrutado por menos de 100 horas - até que um iceberg e a presunção humana pusessem a pique as ambições de toda uma era.
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Os dias que antecederam à viagem inaugural do insubmergível foram de intensa expectativa. Navegando à impressionante velocidade de 21 nós, o Titanic seguia em direção a Nova York. No dia 14 de abril de 1912, o Titanic recebeu várias mensagens indicando bancos de gelo à frente. Como precaução, o Capitão Smith modificou o curso alguns graus para o sul. Seria sua última ordem ainda sob o controle da situação, antes do seu clássico "agora é cada um por si", dito quando o destino do Titanic já era inevitável. O comandante se retirou para seus aposentos às 21h20min, deixando o imediato William Murdoch no comando, à velocidade de 22 nós. O navio só manteria esse ritmo por mais duas horas, até o choque com o iceberg.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

NA NOITE E NO GELO


“In Nacht und Eis” (Na Noite e no Gelo) é um filme alemão feito em 1912, contando a história do naufrágio do Titanic. Os efeitos especiais eram primitivos pelos padrões de hoje, mas eram maravilhosos naquele tempo. No filme um pequeno modelo de brinquedo bate em um iceberg numa pequena lagoa usada como cenário. A quantidade de detalhes contido no filme é de impressionar, tal como os foguetes disparados, dos passageiros que cantam hinos, das explosões nas fornalhas superaquecidas das caldeiras.
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O filme foi produzido pelos estúdios “Continental Filme de Berlim”. Durante as gravações o Departamento do Corpo de Bombeiros de Berlim forneceu a água para o uso das cenas do naufrágio. Algumas cenas foram feitas em Hamburgo e outras cenas possivelmente a bordo do navio alemão Kaiserin Auguste Victoria, ancorado no porto, em Hamburgo. O filme “In Nacht und Eis” era três vezes maior do que o filme americano “Saved from the Titanic” produzido também em 1912.
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Kaiserin Auguste Victoria - 1906

Em meados de 1914 o filme desapareceu, foi pensado que se havia perdido para sempre. Então em 1998, um colecionador alemão de filmes, realizou um leilão confidencial de sua coleção particular; para a surpresa geral, havia um exemplar desse filme. Algumas cenas podem ser vistas no documentário Beyond Titanic, exibido pelo Canal Discovery Channel.
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A grande noticia é que o filme esta previsto para ser lançado em DVD na Alemanha, em 2007. Agora, só nos resta esperar!!!

Olha ai Diego (
http://www.theshiptitanic.cjb.net/ ), você disse no post do dia 15, que seria bom ter um filme de 1912, pois bem, falta pouco pra isso acontecer, então, este post de hoje, eu dedico a você amigo.

domingo, dezembro 18, 2005

CERTIFICADO DE REGISTRO

Documento que os armadores britânicos eram obrigados por lei a preencher e entregar aos funcionários da alfândega do porto em que a embarcação fosse registrada. No caso do Titanic, a cidade de Liverpool, sede da Oceanic Steam Navigation Co Ltd, candidatos ao registro tinham que fornecer detalhes completos sobre dimensões, tonelagem e potência dos motores, além dos nomes dos proprietários das "64 ações" nominais, representando 100% da titularidade. No ato do recebimento, os fiscais alfandegários forneciam um Certificado, com cópia para o cartório de Navios e Marítimos, atribuindo à embarcação um número oficial: o do Titanic era 131.428.
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O Certificado de Registro original do Titanic foi para o fundo do mar. Essa é a cópia do cartório, assinalada por letras fracas, em tinta vermelha: Registro encerrado em 3 de maio de 1912. Embarcação naufragada no oceano Atlântico, no dia 14 de abril de 1912. Certificado de Registro perdido com a embarcação. Comunicação fornecida pelo administrador registrado - formulário entregue em 3 de junho de 1912.

sábado, dezembro 17, 2005

LIVRO DE BORDO

O livro de bordo atestava os acontecimentos ocorridos no período das viagens, como os casamentos, nascimentos, óbitos e as injúrias de “Passageiros da Primeira, Segunda e Terceira Classe”. Na coluna à esquerda está escrita à data do desastre, 15 de abril de 1912, e logo a seguir, a localização do sinistro, próximo aos 41°16' de latitude e 50°14' de longitude. A terceira coluna relaciona os nomes dos mortos, em ordem alfabética, à quarta indica o sexo das vítimas, quase exclusivamente homens; a última coluna dá a nacionalidade, endereço e causa da morte – “afogamento”, em todos os casos. Na foto uma página da relação dos mortos da Primeira Classe, entre os que pereceram havia muitas pessoas ricas e importantes, incluindo John Jacob Astor, um dos homens mais abastados do mundo, naquela época, Isidor Straus, fundador da loja de departamentos Macy's e o responsável pelo projeto do Titanic, Thomas Andrews – na coluna de "profissões", ele é o único mencionado, como “construtor naval”.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

SÓ UMA BREVE VISITA

OS MUITOS TITANICS – PARTE II
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Cavalgada (Cavalcade, 1933), de Frank Lloyd, adapta a peça de Noel Coward num melodrama que inclui John Warburron e Margaret Lindsay em lua-de-mel a bordo do Titanic.
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A Inconquistável Molly (The Unsinkable Molly Brown, 1964), de Charles Walters, é uma sentimental versão musical com a história da otimista Molly (Debbie Reynolds), a mulher que vence até o desastre do Titanic para tornar-se a mais rica dama de Denver.
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Volta ao Passado (Rendezvous with Yesterday, 1966), o episódio piloto da série de TV Túnel do Tempo (The Time Tunnel, 1966-1967), de lrwin AlIen, transporta Tony e Doug (personagens principais) a bordo do Titanic bem na data de seu naufrágio. Os dois fazem de tudo para alertar o capitão do navio sobre o inevitável acidente.
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Os Bandidos do Tempo (Time Bandits, 1982), de Terry Gilliam, narra às fabulosas viagens no tempo e espaço, incluindo uma rápida parada no convés do malfadado Titanic.
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Orgia no Titanic (Titanic of Orgy, 1995), de Mitchell Spinelli, vídeopornô dá o que promete: uma grande orgia a bordo do navio, com mais de duas dúzias de beldades e garanhões em duas horas e meia de sexo explícito!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

AFUNDANDO COM O NAVIO

OS MUITOS TITANICS – PARTE I
Uma relação de filmes mais cobiçados pelos colecionadores do Titanic.
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Saved from the Titanic (1912), de Étienne Amaud, foi produzido pela Eclair Moving Picture Company no mesmo mês que ocorreu a tragédia. Dorothy Gibson (uma sobrevivente real do naufrágio – Curiosidade: em determinadas cenas Dorothy Gilson usou o mesmo vestido que usava no dia do acidente), Jack Adolfi e Alec B. Francis encabeçam o elenco deste filme mudo de um rolo, do qual não existem mais cópias. Será???
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In Nacht und Eis (1912), de Misu Rosescu, foi produzido pelo estúdio Continental Film Studios of Berlin, contando a história do naufrágio do Titanic. No elenco Waldemar Hecker, Otto Rippert, Ernst Rückert. O filme é três vezes maior do que o filme Saved from the Titanic. Em meados de 1914 o filme desapareceu, sendo perdido para sempre. Será???
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Titanic (1929), de Ewald André Dupont, é uma produção inglesa em preto e branco, na primeira dramatização sonora do naufrágio. No elenco temos os personagens John Rool (Franklin Dyall), Monica (Madeleine Carroll), Lawrence (John Stuart) entre outras grandes estrelas da época.
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Titanic (1943), de Werner Klingler e Herberr Selpin, é uma produção alemã com Otto Wemicke no papel do Capitão Smith, incluindo a bordo um providencial oficial germânico que tenta alertar do perigo.
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Titanic (1953), de Jean Negulesco, a mais ambiciosa tentativa hollywoodiana para retratar o naufrágio do século. Clifton Webb, Barbara Stanwyck, Roberr Wagner, Thelma Ritter e Richard Basehart protagonizam os dramas a bordo navio. O roteiro vencedor do Oscar é de Charles Brackett, Walter Reisch e Richard Breen.
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A Night to Remember (1958), produção inglesa dirigida por Roy Ward Baker, foi por muito tempo a adaptação mais sensível da tragédia, com roteiro do brilhante romancista Eric Ambler, baseado no livro de Walter Lord. No elenco, Kenneth More, Honor Blackman e os novatos David McCallum e Sean Connery. Lançado no Brasil com o título: Somente Deus por Testemunha.
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S.O.S Titanic (1979), de William Hale, aproveita elementos fictícios das fitas anteriores num telefilme estrelado por David Janssen, Cloris Leachman, Susan St. James, Ian Holm, Helen Mirren e David Wamer (este último, de volta no Titanic de Cameron). O detalhado roteiro é de James Costigan, no primeiro filme em cores sobre o tema.
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Raise the Titanic (1980), de Jerry Jameson, produção britânica com trama tola adaptada do best-seller de Clive Cussler. Jason Robards, Anne Archer e Alec Guinness envolvem-se numa série de intrigas em torno do interesse de russos e americanos para tirar o navio do fundo do mar. Lançado no Brasil com o título: O Resgate do Titanic
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Titanic (1996), de Robert Lieberman, antecedeu o filme de Cameron numa produção para a TV estrelada por George C. Scott, Peter Gallagher, Catherine Zeta-Jones, Tim Curry e Marilu Henner.
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La Camarera del Titánic / La Femme de Chambre du Titanic (1997), de Bigas Luna, a história de amor entre Horty (Olivier Martinez) e Marie (Aitana Sanchez Gijon), camareira do Titanic, que procura um lugar para passar a noite, às vésperas da partida do navio. Horty, sem saber se ela sobreviveu ou não ao naufrágio, passa a fantasiar o romance entre os dois. Lançado no Brasil com o título: A Camareira do Titanic.
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Titanic (1997), de James Cameron, estrelada por Leonardo Di Caprio e Kate Winslet. A viagem inaugural do navio Titanic é reconstituída através de uma história romântica. O jovem casal Jack e Rose apaixonam-se durante o percurso, interrompido pelo choque em um imenso iceberg.
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Titanic – The Legend Goes On (1999), Gian Paolo Brugnoli, Marco Scaffardi, Camillo Teti, Desenho que conta a história de dois jovens Angélica e William, que se conheceram no Titanic. William é um jovem corajoso pertencente a uma nobre família. Já Angélica viaja com a gananciosa viúva Gertrude. A única esperança de Angélica em reencontrar sua verdadeira mãe é a medalha que carrega no pescoço. Lançado no Brasil com o título: Titanic - O Desenho.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

TRIPULAÇÃO E O CHOQUE NO GELO

ALGUNS MEMBROS DA TRIPULAÇÃO
DO TITANIC EM FOTO INÉDITA
Uma rara imagem de alguns membros da tripulação do Titanic. O quarto, da direita para a esquerda da fila superior, é Frederick Fleet, marinheiro encarregado do posto de vigia do navio.
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O CHOQUE DO TITANIC
COM O ICEBERG
O gigantesco iceberg, quase todo submerso, cruza o caminho do Titanic, que é abalroado de lado. O gelo arranha as placas de aço do casco, 6 metros abaixo da linha de flutuação,e arranca os rebites que as prendiam umas às outras. O deslocamento das placas permitiu que a água invadisse os compartimentos estanques, vitais para a boa flutuabilidade do navio.

terça-feira, dezembro 13, 2005

O CORTE DO DIRETOR

Numa super produção como Titanic é de se esperar que algumas cenas caiam fora na montagem final. Foi o que aconteceu com a seqüência 116 rodada em estúdio, na sala de comandos do cargueiro Californian - aquele mesmo, que primeiro tentou alertar por rádio a tripulação do Titanic sobre o perigo dos icebergs, e horas depois recusou-se a ajudar. Nesta cena inédita o desconhecido ator Adam Barker (foto) interpretou o operador de rádio Cyril Evans, enquanto Peter White vivia o papel do terceiro oficial Graves. Para não deixar barato, Adam Barker resolveu capitalizar em cima do sucesso do Titanic fazendo propaganda pela Internet sobre sua "grandiosa cena perdida do filme".
Tivemos que esperar mais de sete anos para podermos ver esta cena (DVD 3 - Cenas Excluídas nº 9), mas finalmente com o lançamento do DVD Edição Especial poderemos ver e rever esta cena e muitas outras.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

LEMBRANÇAS

Em muitos lugares a lembrança do Titanic ainda perdura. O Titanic vive no coração de cada um que é apaixonado por ele. Há algum magnetismo, alguma energia que nos contamina. Uns fazem coleções de tudo que possa conter o nome Titanic (que é o meu caso), outros erguem monumentos em sua homenagem, outros fazem desenhos tão ricos em detalhes (que é o caso do meu amigo Marlon), enfim cada um expressa da sua maneira, a sua paixão pelo navio e por aqueles que nele pereceram e sobreviveram.
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Em Halifax estão enterradas 121 vitimas do naufrágio.

- Em Southampton, local de onde o Titanic partiu existe um parque em memória das vitimas.
- Em Staffordshilre, a esposa do capitão, Helen Melville Smith, mandou erguer um monumento em homenagem ao bravo marido e tripulantes.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

HERBERT WALTER McELROY


Fizeram-me uma homenagem, colocando eu como o Capitão do TITANIC, ao lado de uma outra pessoa, então o post de hoje é sobre a pessoa que está ao meu lado na foto, hehehehe.
Agradeço ao flog http://marcelofreire.flogbrasil.terra.com.br/, pela homenagem
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McElroy era o oficial de bordo responsável pela administração e pelo abastecimento do Titanic. Era auxiliado por dois funcionários, Barker e Denison, cuja tarefa era cuidar da conservação dos documentos e dos valores depositados no cofre do navio. O sobrecarga contava também com vários ajudantes para compilar uma grande quantidade de documentos administrativos e manter os registros atualizados.
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Em 6 de abril, McElroy passara a controlar pessoalmente o complexo abastecimento do Titanic. Seu desejo era que aquela viagem inaugural também passasse para a história da navegação pela qualidade e variedade dos alimentos oferecidos a bordo. As pessoas encarregadas das relações que a White Star Line mantinha com a imprensa cuidaram especialmente da minuciosa descrição dos víveres que estariam à disposição dos passageiros: dos vinhos aos queijos, do caviar às lagostas, dos faisões da Escócia aos presuntos de Smithfield.
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A comida era precisamente uma das armas usadas contra a acirrada concorrência, na luta pela conquista da supremacia nas rotas atlânticas. Todas as manhãs, o sobrecarga devia receber as informações do pessoal da cozinha, encarregado de cuidar da distribuição dos produtos de consumo diário. Depois do capitão, McElroy era o oficial que mantinha mais contatos com os passageiros.
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Ao contrário dos oficiais do convés - que viviam e atuavam em seus "quartéis" ou na ponte de comando, em zonas que, por serem proibidas aos passageiros, tiravam-lhes qualquer oportunidade de contato com os viajantes -; o sobrecarga devia ocupar-se das relações públicas. Se, no almoço ou no jantar, sentar-se à mesa do capitão era um privilégio para os passageiros da primeira classe, ficar ao lado do sobrecarga significava a mesma honra para os passageiros da segunda classe.
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Tanto Smith, como McElroy eram bastante populares entre os costumeiros viajantes do navio e muitos deles voltavam a viajar na mesma embarcação porque guardavam boas lembranças de travessias anteriores. Nobres, pessoas famosas, homens ricos e poderosos, mulheres belas e fascinantes admiravam esse sobrecarga, pois o consideravam um homem de notável senso de humor, capaz de manter animadas conversas e de amenizar qualquer situação tensa, arrancando sorrisos dos rostos dos presentes. O fato de que para a elite e para sociedade internacional a fascinação exercida por Smith e McElroy era determinante na escolha de um navio incentivou a White Star Line a unir novamente, dessa vez no Titanic, a vencedora dupla do Olympic. Quando a bordo havia a presença de pessoas conhecidas do grande público, os diretores da companhia de navegação sabiam que poderiam atrair novos clientes, desejosos de estar ao lado do brilho das “estrelas”.
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McElroy nascera na Irlanda, no seio de uma família católica. Tinha ombros largos, era alto e um pouco mais jovem do que o capitão Smith. Era amante de certas expressões artísticas e cultivava-as tanto em terra, como a bordo. McElroy segui a mesma carreira de seu pai e quando embarcou no Titanic, já trabalhava há treze anos na White Star Line como oficial da Marinha Mercante.
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Na noite de 9 de abril, antes da viagem inaugural, McElroy e sua mulher foram ver o espetáculo de Adeline Genée, grande bailarina dinamarquesa da época. Terminada a representação, o sobrecarga enviou um buquê de rosas com as cores da bandeira dinamarquesa para o camarim da artista.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

TITANICMANIA

Na época da descoberta dos destroços do Titanic, a sobrevivente Eva Hart foi veementemente contra a retirada desses fragmentos de um desastre que, para ela, era melhor ser esquecido. “Deixem o Titanic em paz”, disse até morrer, em 1996.

O mundo, porém, não consegue deixar o navio em paz. Para aqueles que já se cansaram de ver e rever o filme de Cameron e outros filmes, além é claro dos documentários, há uma maneira mais direta e mais cara de conhecer o naufrágio: comprar o pacote de uma agência de viagens inglesa para ir até o local do acidente. Por US$ 33 mil, o Titanicmaníaco embarca numa viagem de cinco dias ao oceano Atlântico, com direito à visita subaquática às imediações onde o navio repousa, a quatro quilômetros de profundidade.

Os fãs que não puderem dispor de US$ 33 mil têm alternativa de embarcar em viagens virtuais, como no audacioso e futuro projeto em terceira dimensão que a National Geographic Society está produzindo. Outra opção são os diversos livros que descrevem o navio a cada centímetro quadrado. Há até um CD-ROM no mercado que, em clima de jogo de exploração, permite que o usuário passeie virtualmente pelos corredores do transatlântico, e toque em objetos famosos espalhados no seu interior.

terça-feira, dezembro 06, 2005

SOLUÇÃO DO JOGO TITANIC: DARE TO DISCOVER - PARTE III

Último post com as dicas para solução do jogo TITANIC: DARE TO DISCOVER. O jogo trata do naufrágio do RMS Titanic na madrugada do dia 15 de abril de 1912. O motivo do acidente não foi totalmente por causa do iceberg e sim por causas místicas e sobrenaturais. O estilo do jogo é simples e interessante, apesar de não ter muito o Titanic aparecendo, mas só por ser uma estória tendo ele como plano de fundo já é interessante. O jogo inicia-se em uma cidade submersa, que lembra muito a cidade perdida de Atlântida. Solução do jogo nos post dos dias 04, 05, 06 de dezembro.
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Dedico esses três post aos meus amigos:
Diego Pelegrino e Marcelo Freire.
Espero que com esta ajuda consigam terminar o jogo também.
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BOA SORTE!!!!
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DICA: Sempre salve o seu jogo!!!
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LABIRINTO VERMELHO

Estamos quase no final do jogo. Para entrar no "Labirinto Vermelho", vá para a torre do sino. Ao entrar vire a sua direita, caminhe em linha reta e pegue a barra de ferro e quebre a parede. Esta é a passagem para o "Labirinto Vermelho". Se tiver feito tudo certinho, nas seqüências acima, o "Labirinto Vermelho" estará iluminado, evitando que você caia no precipício. Depois deste labirinto encontra-se a "Destruição do Titanic" e o "Enigma das Pedras".
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Caso o "Labirinto Vermelho" esteja no escuro siga os seguintes passos: vá para frente uma vez, vire à direita, vire à esquerda, para frente duas vezes, vire à esquerda, para frente uma vez, vire à direita, para frente uma vez, vire à direita, para frente duas vezes, vire à esquerda, gire, como se fosse retornar e dê as costas para a parede, um passo para trás, gire novamente e fique de frente para a parede, clique na parede para abrir o portal.
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SUPER DICA: Quando eu cheguei ao final do "Labirinto Vermelho", utilizando as setas de direção do teclado, observei que não era mais permitido avançar. Ao tentar retornar, vi que o mostrador de direção, permitia que fosse dado um passo de costas, estando assim, mais próximo da saída. Então ao chegar ao final do labirinto, vire como se fosse retornar e dê um passo de costas para a parede. Retorne a posição normal e clique na parede para abrir o portal. Caso esteja utilizando o mouse para navegar pelo "Labirinto Vermelho", é só clicar na parede quando chegar no final da passagem.
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A DESTRUIÇÃO

Siga em linha reta três vezes, gire para a direita duas vezes, siga em linha reta três vezes e você alcançará o "Enigma das Pedras". Coloque sobre o retângulo as pedras que você pegou no "Cemitério".
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As pedras devem ser colocadas no lugar marcado na ordem que são mostradas na sua barra de navegação da esquerda para a direita e encaixadas no retângulo da direita para a esquerda.
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Após encaixá-las, clique sobre cada uma na parte superior afim de inverter as suas posições, girando todas as pedras se formará a imagem de uma constelação. Estando correto a posição, ela desaparecerá.
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ENIGMA DO ALFABETO

Assim que as pedras desaparecem, você estará em outro ambiente, partindo desse ponto, vire para a direita, depois em frente, vire para a esquerda, em frente novamente e você encontrará o retângulo claro na parede, clique, pois é o "Enigma do Alfabeto".
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De posse do "Enigma da Igreja" (são aqueles símbolos que você anotou na fase da Igreja), pressione os mesmos símbolos que foram iluminados na igreja. Estando certo a seqüência começa a apresentação do final do jogo. Este enigma deve ser a última coisa que você verá.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

SOLUÇÃO DO JOGO TITANIC: DARE TO DISCOVER - PARTE II

Continuando as dicas para solução do jogo TITANIC: DARE TO DISCOVER. O jogo trata do naufrágio do RMS Titanic na madrugada do dia 15 de abril de 1912. O motivo do acidente não foi totalmente por causa do iceberg e sim por causas místicas e sobrenaturais. O estilo do jogo é simples e interessante, apesar de não ter muito o Titanic aparecendo, mas só por ser uma estória tendo ele como plano de fundo já é interessante. O jogo inicia-se em uma cidade submersa, que lembra muito a cidade perdida de Atlântida. Solução do jogo nos post dos dias 04, 05, 06 de dezembro.
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Dedico esses três post aos meus amigos:
Diego Pelegrino e Marcelo Freire.
Espero que com esta ajuda consigam terminar o jogo também.
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BOA SORTE!!!!
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DICA: Sempre salve o seu jogo!!!

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O ENIGMA ATUAL

O "Enigma Atual" deve ser resolvido para passar completamente pelo "Labirinto Vermelho". Antes você deve pegar uma barra de ferro que esta em um prédio perto da torre do sino. A barra de ferro está no prédio com duas entradas e vários arcos desenhados na fachada. Ao entrar de uma olhada em volta da sala e verá a barra de ferro ao lado de uma prateleira.
Pegue a barra de ferro e vá para o prédio que esta à direita da torre do sino.
Quebre a parede que tem uma mancha rosa no centro, entre.
A solução do enigma é: (sempre da direita para a esquerda)
1ª Etapa: Coloque todas as barras para baixo.
2ª Etapa: Suba as três primeiras barras
3ª Etapa: Desça a terceira barra
4ª Etapa: Suba a quarta barra.
Quando você termina corretamente o enigma, a tela ficará azulada.

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O CEMITÉRIO

Há duas sepulturas que você pode abrir no cemitério. Uma das sepulturas contém o cetro, que você irá usar na igreja. Você deve colocar este cetro nas mãos de uma das estátuas que está dentro da igreja. A outra sepultura contém as quatro pedras, que você necessitará para resolver o "Enigma das Pedras", mais à frente.
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Cuidado! Quando você abre as sepulturas, os guardiões serão libertados! Não deixe que eles te peguem, pois, se você for pego uma vez, uma figura verde aparecerá mas você poderá continuar o jogo com todos os seus itens conquistados. Se você for pego pela segunda vez, uma figura vermelha aparecerá e você terá que começar o jogo novamente. Por isso sempre salve o seu jogo.
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ENIGMA NA IGREJA

De posse do cetro que você pegou no cemitério, corra para a igreja. Há uma estátua no fundo da igreja e é nela que você deverá colocar o cetro. Ao fazer isso um jogo de luz aparecerá iluminando uma laje que esta na frente do primeiro jogo de estátuas na entrada da igreja. Anote essa seqüência, pois irá precisar dela para resolver mais um enigma à frente.

(continua...)

domingo, dezembro 04, 2005

SOLUÇÃO DO JOGO TITANIC: DARE TO DISCOVER - PARTE I

No dia 28 de novembro, coloquei um post sobre o jogo TITANIC: DARE TO DISCOVER. O jogo trata do naufrágio do RMS Titanic na madrugada do dia 15 de abril de 1912. O motivo do acidente não foi totalmente por causa do iceberg e sim por causas místicas e sobrenaturais. O estilo do jogo é simples e interessante, apesar de não ter muito o Titanic aparecendo, mas só por ser uma estória tendo ele como plano de fundo já é interessante. O jogo inicia-se em uma cidade submersa, que lembra muito a cidade perdida de Atlântida. Solução do jogo nos post dos dias 04, 05, 06 de dezembro.

-Dedico esses três post aos meus amigos:
Diego Pelegrino e Marcelo Freire.
Espero que com esta ajuda consigam terminar o jogo também.
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BOA SORTE!!!!
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DICA: Sempre salve o seu jogo!!!
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O LABIRINTO MARROM

O "Labirinto Marrom" tem seis entradas. É fácil navegar pelo labirinto se você tiver o mapa do mesmo. Você pode encontrar o mapa na torre do sino. Entre na torre do sino e suba até o topo para pegar o mapa. No centro do labirinto tem um cristal que vai ser preciso para iluminar o "Labirinto Vermelho".
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DICA: No início do jogo, você está de costas para um paredão, tem a visão do lado esquerdo da Igreja e lado direito de um prédio. Dê um passo para frente, depois vire para direita, clique no muro ao lado da pilastra. Vai ter uma entrada para o "Labirinto Marrom", é a entrada mais fácil para se chegar ao centro do labirinto.
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Estando dentro do labirinto, do seu lado direito tem um corredor. Siga os seguintes passos – vá para frente três vezes, vire a esquerda, para frente três vezes, vire a esquerda, para frente uma vez, vire a esquerda, para frente uma vez, vire a direita, para frente uma vez, vire a direita, para frente uma vez, vire a esquerda, para frente uma vez, vire a direita, para frente uma vez, vire a direita, para frente uma vez, vire a direita. Pronto: entre no quarto com o cristal verde. Refaça o percurso ao inverso para sair, ou use outra saída de acordo com o mapa do labirinto.
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ENIGMA DO "CUBO"

O Enigma do "cubo" deve ser resolvido antes de entrar no "Labirinto Verde". O prédio para este enigma está situado transversalmente da igreja. É o prédio com as portas de vidro, entra e vai em direção à mesa que está na frente da porta na parede. A solução do enigma é: cubo 6 no fundo à esquerda uma vez, cubo 3 no alto à direita duas vezes, cubo 7 no fundo à esquerda uma vez. Haverá raios e trovões, logo depois os cubos desaparecerão. Clique na porta que está atrás da mesa dos cubos, com isto abrirá o "Labirinto Verde".
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O LABIRINTO VERDE

Uma vez dentro do "Labirinto Verde", siga em frente pelo corredor oito vezes, vire a direita uma vez, vá em frente uma vez. Pronto, dentro desta sala coloque o cristal no seu lugar. Há uma marca na parede indicando o local exato. Inverta todas as seqüências de entrada para sair do labirinto.

(continua...)

sexta-feira, dezembro 02, 2005

CARPATHIA - PEQUENO GRANDE HERÓI

RMS Carpathia, o navio de 13 toneladas, é melhor lembrado por ter sido o que respondeu aos sinais de perigo vindos do RMS Titanic, resgatando cerca de 700 sobreviventes do famoso desastre ocorrido em 1912.
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Seis anos mais tarde, o RMS Carpathia foi afundado ao ser torpedeado por um submarino alemão (U-47), a caminho dos Estados Unidos, vindo de Liverpool - o local do afundamento foi estimado como perto da costa da Irlanda, houve 215 sobreviventes e infelizmente 5 pessoas morreram no ataque.
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Apesar de haver testemunhas, a localização dos destroços era um mistério até sua recente descoberta pela equipe do NUMA - National Underwater & Marine Agency - em 1999, a 300 quilômetros do extremo sul da Inglaterra. Imagens de sonar (foto) mostram o naufrágio em boas condições, ainda inteiro, permitindo sua exploração para a recuperação de artefatos. Os destroços encontram-se a aproximadamente 170 metros de profundidade.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

OS QUATRO MONSTROS DO MAR

O post de hoje, saindo um pouco do contexto, é somente como nota de curiosidade. Ao ler achei interessante, pois é comentado o nome de quatro navios como “monstros do mar”, então resolvi colocar aqui para todos os visitantes.
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No dia 3 de janeiro, antes do amanhecer, o setor Central das Defesas de Bardia, é surpreendido por violento canhoneio. Começa a primeira batalha de 1941, a "Batalha de Bardia".
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A paisagem é desolada. A cordilheira litorânea termina no Mediterrâneo em grandes amontoados de rochas. O porto não passa de um pequeno ancoradouro. A estrada de Tobruk, faixa negra no deserto selvagem desce em ziguezagues perigosos até a aldeia, depois sobe até o planalto, para desaparecer na direção de Forte Capuzzo e da fronteira egípcia. Os italianos recuaram para esta posição precária após a derrota de Sidi-Barrani e a perda de Sollum. Graziani queria recuar mais, mas Mussolini, irritado, levantou a voz: as humilhações italianas já tinham sido suficientemente grandes para que se cogitasse de abandonar, voluntariamente, um único centímetro do Império. Bardia será defendida até o fim.
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Desta vez, o ataque já não é uma surpresa. Agora, os italianos sabem que a estratégia inglesa consiste em eliminá-los. Sempre na defensiva em relação à Alemanha, mas tranqüilos quanto à ameaça de um desembarque, os ingleses não mais temem enviar grandes contingentes para longe de sua ilha, atacando, com redobrada violência, o elemento mais fraco do Eixo. Desde agosto até dezembro, o Reino Unido tinha enviado 76.000 homens para o Egito, e os quatro “Sea Monsters” - Queen Elizabeth, Queen Mary, Aquitania e Mauretania - trouxeram, numa só viagem, do outro lado do mundo, da Austrália e da Nova Zelândia, 50.000 soldados que sufocavam de calor e no aperto da fornalha do mar Vermelho. Simultaneamente, 80.000 homens, dos quais 27.000 sul-africanos se levantaram, no Sudão e no Quênia, contra as colônias italianas da Etiópia e da Eritréia. Mussolini pensou que ia entrar na guerra apenas para se assentar a mesa da conferência de paz; vê-se agora, que a ele cabe a carga mais pesada e sangrenta da luta, enquanto o seu aliado alemão perde apenas algumas tripulações de aviões e de submarinos.