sábado, fevereiro 04, 2006

UM FENÔMENO CHAMADO TITANIC

SEMANA
JAMES CAMERON E TITANIC
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Em Tóquio, os ingressos acabaram cinco minutos após a abertura das bilheterias. Em Londres, um público estimado em 2 mil pessoas brigava para conseguir um dos 900 convites que a Fox distribuiu, numa sessão de gala com camarote para a família real britânica. A estréia nos EUA gerou apreensão no diretor James Cameron, que conseguiu que dois estúdios, a Fox a Paramount, desembolsassem mais de 200 milhões de dólares para levar adiante um sonho acalentado pelo diretor há anos. "Não sei se terei ânimo uma segunda vez para fazer um filme como esse" - disse o diretor dos dois filmes da série O Exterminador do Futuro - "é um trabalho grandioso, daqueles que a gente vê raramente, como Doutor Jivago", define. Cameron, que fez sua fama como diretor de ficção científica, dedicou cinco anos de sua vida ao projeto e carrega essa sua nova superprodução de romantismo. No começo, todos só falavam da insanidade do diretor James Cameron em produzir um filme com um orçamento estimado em US$ 265 milhões, recorde dos recordes. Muitos apostavam que o navio permaneceria naufragado e que nem as reputações de Cameron ou da Fox resistiriam ao golpe de um fracasso, chegando a comparar Titanic à Waterworld - O Segredo das Águas, que também gastou muito para ser feito mais rendeu pouca bilheteria. Não é preciso dizer que todos estavam errados e que a recompensa veio logo.
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Para dar veracidade ao evento do naufrágio, James Cameron não poupou recursos digitais, extraídos da Digital Domain, companhia da qual é associado. Seu esmero foi desde passar o acidente minuciosamente para a retina do público como convencê-los de que Leonardo DiCaprio e Kate Winslet realmente nadavam em águas gélidas, sujeitos à hipotermia. Assim, pode-se ver o barco atingir o iceberg, fazer água, entornar, erguer-se das águas, partir-se quase ao meio para, boiar feito uma garrafa e aí, então, mergulhar mais de 4 mil metros no Oceano Atlântico. Todas as sensações, reações, inundações são fartamente mostradas, angustiando o impotente público, que nada mais pode fazer a não ser torcer para que Jack e Rose terminem juntos. Diz a lenda que, de todos os takes ou seqüências, 80% apresenta algum efeito digital.
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Mesmo assim, Cameron não se satisfez e, através de uma parceria com uma equipe de pesquisadores, pode fazer imagens do transatlântico no fundo do mar. Com o suporte de um bem equipado navio de pesquisas russo, munido de dois submergíveis de pequeno porte, foi possível realizar 12 mergulhos utilizando uma câmera modificada e iluminação adequada à escuridão e à alta pressão locais. O resultado são cenas reais de alta definição e que ajudam a aumentar ainda mais a carga emocional de Titanic.
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Dedico toda essa semana de
"James Cameron e Titanic",
a minha amiga de MSN e amante do Titanic,

2 comentários:

Anônimo disse...

Post simplesmente perfeito!!!!!!
Você disse tudo!
Cameron realmente apostou alto em sua mega-produção...Muita tecnologia ao reproduzir a história do navio trilhado para o sucesso que naufraga nas gélidas àguas do Atlântico...
Além da tecnologia tudo foi minusciosamente feito com o primor da época;Cameron não poupou esforços para realizar o maior filme de todos os tempos!!!!!
Amei de paixão o post!!!!!
Você está de parabéns!!!!!!!
BEIJOS e muito obrigada pela homenagem...
Um bom descanso...

Mário Monteiro disse...

E desde 1997 que esse encanto pelo filme perdura. O Titanic marcou uma época, e o filme realizado em sua memória marcou outra. Quem não se recorda dos finais de 1997 e todo o ano de 1998 com alguma saudade porque se lembra de Titanic?