terça-feira, agosto 01, 2006

O OUVIDO SUBMARINO DO TITANIC

Antes da invenção do radar, a névoa representava um dos maiores perigos para a navegação. Os sistemas mais usados eram baseados na transmissão de sinais acústicos, sobretudo quando a embarcação se aproximava dos lugares mais perigosos. A esquerda, um indicador de direção usado pelos oficiais de rota. A direita, um depósito para a recepção dos sinais emitidos pelos sinos.

Em 1898, o norte-americano Arthur Y. Mundy, de Boston, inventou um receptor acústico que podia ser instalado na parte externa do casco. Dando prosseguimento às pesquisas e aos testes realizados em laboratórios, descobriu que o microfone manteria sua capacidade de recepção se, antes de submergir, fosse colocado dentro de um recipiente cheio de líquido, instalado no interior do casco do navio.
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Esses modelos desenvolvidos por Mundy foram escolhidos para o Titanic. Na parede interna do esqueleto da embarcação, abaixo da linha de flutuação, foram instaladas caixas metálicas que conteriam o equipamento capaz de receber os sinais acústicos da Submarine Signal Co. Paralelamente, progressos relevantes eram feitos no campo da transmissão de sinais através de sinos subaquáticos, que passaram a ser construídos de maneira que pudessem emitir notas puras, evitando a combinação de tons diferentes.
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Esses aparelhos de sinalização eram usados como sistemas auxiliares em caso de névoa. Ao receber os sinais sonoros propagados através da água, que cobriam uma distância de cerca de seis milhas, e depois de uma precisa avaliação da direção dos sons, o navio podia dispor de informações sobre sua própria posição em relação à costa.
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Tratava-se de uma grande e útil inovação, que melhorava o tradicional sistema de sinalização acústica. Da ponte de comando do Titanic, o oficial de rota podia acionar o interruptor de direção da pequena caixa, que estava ligado por fios telefônicos aos microfones (chamados de “ouvidos” do navio) instalados em depósitos.
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Ao selecionar a posição de escuta, a estibordo ou a bombordo, captava-se um sinal rítmico, lançado a intervalos regulares. O som apenas era percebido por quem estivesse na proa, de modo que da ponte de comando podia-se avaliar a distância que separava a embarcação da costa e, em função da seqüência de sinais, também era possível verificar a rota do navio.
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Este post eu dedico a uma pessoa muito especial em minha vida.

6 comentários:

Anônimo disse...

Eu liiiii
karaka, kuanta coisa nesse titanic!

Mário Monteiro disse...

vou fazer entao em miniatura essa sonda e colocar no casco do navio da salvat para ficar ainda mais completa.

Anônimo disse...

isso eh novidade pra mim, nunc imaginei isso
pena q ele nao detectava icebergs

Anônimo disse...

q novidade legal essa, d++++
vc eh d++++ msm, naum sei pq se menospreza tanto, vc eh show....
legal, pena naum localizar icesss
bjssss..........

Unknown disse...

legal essa materia Alencar, pena naum ter pra iceberg =/

Unknown disse...

Pooh ... novidade mesmo ...

foi o maior golpe do mundo ... o maior e melhor navio (mais equipado), mas do que adiantou?!
a arrogância falou mais alto.

lol