sábado, setembro 30, 2006

TITANIC ADVENTURE OUT OF TIME - TRAILER



Esse jogo é demais, como diz um amigo meu "Ele é Fodástico". Já comentei sobre ele no blog, já coloquei a seqüência do jogo também em 4 partes. Espero que gostem do vídeo, se possível joguem o jogo. Você pode baixar o jogo pelo emule são 2 arquivos.
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MATÉRIA:
http://titanicmomentos.blogspot.com/2005/10/titanic-adventure-out-of-time.html
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SOLUÇÃO DO JOGO:
Parte 1
http://titanicmomentos.blogspot.com/2006/02/soluo-do-jogo-titanic-adventure-parte_17.html
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Parte 2
http://titanicmomentos.blogspot.com/2006/02/soluo-do-jogo-titanic-adventure-parte.html
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Parte 3
http://titanicmomentos.blogspot.com/2006/02/soluo-do-jogo-titanic-adventure-parte_19.html
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Parte 4
http://titanicmomentos.blogspot.com/2006/02/soluo-do-jogo-titanic-adventure-parte_20.html

quinta-feira, setembro 28, 2006

TRAILER TITANIC 1953



Trailer do filme Titanic de 1953, uma mega produção hollywoodiana pra época.

terça-feira, setembro 26, 2006

FILME: O RESGATE DO TITANIC



O filme é bem fraquinho em relação ao livro, mas pra fã, tudo é válido. Anos antes do Titanic ser de fato encontrado no fundo do mar, Clive Cussler adivinhava o ano em que seria descoberto: 1985.

Na vida real, o navio está dividido em dois grandes pedaços no fundo do mar, mas na ficção o navio afundou inteirinho e ficou muito bem conservado graças às condições do local (assim os cientistas imaginavam na época, o que ficou provado que não, depois da descoberta). Na estória, descobre-se que no Titanic levava-se secretamente para os EUA em seus porões um minério raro que seria importante para o atual programa de defesa americano. O Titanic precisava ser retirado do fundo de qualquer maneira, mas os inimigos, estavam à espreita e muito curioso para saber por que os EUA se interessariam por içar um monstruoso transatlântico das profundezas do mar.

Aventura recomendada, principalmente para os fãs!

domingo, setembro 24, 2006

TITANIC VÍDEO



Esse trailer envolvente diz tudo sobre o que sentimos de Titanic.

Dá até uma vontade de aproveitar esse domingo e assistir novamente o filme, hehehe.

Um ótimo domingo para todos...

quinta-feira, setembro 21, 2006

CELINE DION - MY HEART WILL GO ON



Olá turma titânica.
Para todos os meus amigos e amigas que sempre visitam o meu blog e atendendo ao pedido de alguns e em especial para meu amigo e Oficial Rafael e para a minha amiga Lorenna, coloco aqui o tema do filme de maior sucesso da história do cinema mundial - "Titanic", hehehehe.
Abraços titânicos para todos.........
Som na caixa..........

terça-feira, setembro 19, 2006

STAR WARS vs TITANIC



Hoje o post traz uma sátira pra descontrair. O medo dos fãs de “Star Wars” (Guerra nas Estrelas – 1977) foi tão grande em relação ao sucesso de bilheteira do filme “Titanic”, que fizeram uma sátira, onde Darth Vader era o responsável pelo naufrágio. O vídeo ficou muito interessante e muito bem montado, agradando ambos os lados (fãs de Star Wars e fãs de Titanic). Eu, em particular, sou fã de ambos os filmes. Logo abaixo segue o comentário de dois Oficiais do Titanic.

Oficial Rafael:
Bom, o que eu diria: Uma nova versão de Titanic, agora no mundo de Star Wars, com efeitos visuais bem posicionados e bem criativos, uma nova atração para os fãs de Titanic e Star Wars.

Oficial Felipe:
“Talvez, isso explicaria tantas coisas sobre os mistérios do Titanic; dois mundos tão distantes: um, uma ficção no futuro e outro, uma triste realidade do passado que nos fascina até hoje. Os dois filmes marcaram muito a humanidade, achei super bem bolado esta montagem.”


CURIOSIDADE
AS 10 MAIORES BILHETERIAS DE TODOS OS TEMPOS


01 – TITANIC
James Cameron - 1997 - Bilheteria: U$ 1.835.300.000

02 - SENHOR DOS ANÉIS - O RETORNO DO REI
Peter Jackson - 2003 - Bilheteria: U$ 1.118.900.000

03 - HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL
Chris Columbus - 2001 - Bilheteria: U$ 976.500.000

04 - SENHOR DOS ANÉIS - AS DUAS TORRES
Peter Jackson - 2002 - Bilheteria: U$ 926.300.000

05 - STAR WARS - EPISÓDIO 1 - A AMEAÇA FANTASMA
George Lucas - 1999 - Bilheteria: U$ 924.500.000

06 - SHREK 2
Andrew Adamson - 2004 - Bilheteria: U$ 918.500.000

07 - JURASSIC PARK - O PARQUE DOS DINOSSAUROS
Steven Spielberg - 1993 - Bilheteria: U$ 919.700.000

08 - HARRY POTTER E A CÂMERA SECRETA
Chris Columbus - 2002 - Bilheteria: U$ 876.700.000

09 - O SENHOR DOS ANÉIS - A SOCIEDADE DO ANEL
Peter Jackson - 2001 - Bilheteria: U$ 871.400.000

10 - PROCURANDO NEMO
Andrew Stanton - 2003 - Bilheteria: U$ 864.600.000


O TITANIC MOMENTOS agradece
aos dois Oficiais que dedicaram o seu tempo
em horário de plantão pra opinar sobre o vídeo.

domingo, setembro 17, 2006

HERÓIS DO TITANIC



Este vídeo foi feito em tributo a todos os que pereceram ao naufrágio do RMS Titanic em 15 de Abril de 1912. Aqui a homenagem fica especialmente caracterizada para quatro heróis:

Edward John Smith - capitão do Titanic;
John Jacob Astor - o homem mais rico a bordo do Titanic;
Thomas Andrews - construtor do Titanic;
William McMaster Murdoch - primeiro oficial do Titanic.

O vídeo contém cenas do filme de James Cameron e música de Eileen Ivers ("Nearer My God to Thee").

sexta-feira, setembro 15, 2006

TITANIC MOMENTOS - PRIMEIRO ANO



Sabe que dia é hoje?

Hoje é o dia muito especial...

O dia de um grande amigo, de uma grande amiga...

O dia para comemorar a felicidade de ter conhecido você.

O dia pra relembrar com você os “momentos inesquecíveis” que tivemos neste um ano do Titanic Momentos.

O dia pra relembrar o significado da palavra “presente”.

O aniversário é seu, é meu, é de todos nós, mas o presente sou eu quem ganho: a sua “amizade”.

Agradeço aos meus “Amigos Titânicos”: Ana Carolina, André Felipe, Bruno Capucin, Daniel Oliveira, Diego Coelho, Diego Pelegrino, Erik Gustavo, Felipe Milward, Fernando Prieto, Fernando Penteado, Flávia Nogueira, Geovani Barcelos, Igor Bittencourt, Jean Carlos, Jefferson Nitsche, Jesse Henrique, Jonas Febbe, Jonatas Rueda, Jorge Augusto, Kátia Silva, Kelly Pinheiro, Lorenna Vieira, Lucas EMS, Luis Fernando, Manoel Oliveira, Marcello Freyre, Mário Silva, Marlon Delano, Natalia Fonseca, Paula Maninha, Rafael Rosa, Raphael Zanardelli, Reinaldo, Renato Ferranti, Rodrigo Bragança, Rodrigo Nolasco, Rodrigo Piller, Rodrigo Queiroz, Rogério Zanardelli, Rosana Pires, Silvânia Silva, Thiago Cezar, Viktor Hugo, Vinicius Amstalden, Wil Vasque e mais um monte que aos poucos foram deixando o Titanic de lado.

Turma Titânica valeu por este ano maravilhoso que tivemos juntos, espero repetir muitos outros aniversários com vocês.

O Titanic Momentos começa o início do seu segundo ano com novidades. Agora teremos alguns post com vídeos, dos mais variados temas. Hoje coloco o post de número 242 com um vídeo musical, rico em computação gráfica de primeira qualidade, um show de som e imagem, não tem nada haver com o RMS Titanic, mas hoje é dia de festa, hoje podemos tudo. Abraços...

quinta-feira, setembro 14, 2006

MOODY – SEXTO-OFICIAL

O mais jovem dos oficiais de convés era James Paul Moody, que ocupava a função de sexto-oficial. Era o que estava com os estudos teóricos mais frescos na memória, já que tinha feito o exame para o título em abril e 1911, e talvez por isso, quando um amigo mais velho lhe pedia ajuda, os problemas de matemática e de astronomia vistos na escola de navegação afloravam na sua cabeça, dando-lhe a sensação de não estar bem preparado, o que o deixava muitas vezes com as pernas bambas. Ele também passara pela experiência dos veleiros antes de ser contratado pela White Star Line para servir a bordo do Oceanic. A mudança para o Titanic não lhe traria nenhuma vantagem referente a grau ou a salário. O seu contrato estabelecia as mesmas condições das do barco anterior. A vastidão de espaços no novo transatlântico lhe permitira se alojar em um camarote que, apesar de pequeno, era apenas para ele. Ele ficava desorientado com as dimensões daquela cidade flutuante e durante a estada em Belfast para os últimos testes escrevera para sua família dizendo que sua atividade principal seria acostumar-se com a quantidade de escadas, corredores, salas e camarotes daquele enorme navio.
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Post dedicado ao meu “amigo titânico” Marlon Delano.

terça-feira, setembro 12, 2006

LOWE – QUINTO-OFICIAL

Quase da mesma idade de Boxhall, Harold Godfrey Lowe era o quinto-oficial de bordo. Nascido no norte do País de Gales era um tipo um pouco rebelde. Já aos 14 anos, rejeitou a imposição paterna e escolhera o caminho da aventura no mar. Não aceitou a idéia de passar por aprendiz que, naquele momento, não previa remuneração nenhuma por parte do patrão, que em troca oferecia os segredos da arte. Contra a sua vontade, acompanhara seu pai para Liverpool, onde pôde trabalhar em algumas oficinas, mas sua determinação foi tal que preferiu fugir e embarcar em uma pequena escuna cujo destino ele desconhecia. A embriaguez das velas infladas pelo vento, o sabor e o cheiro do mar calaram fundo nele, que então decidiu fazer das ondas seu novo hábitat. As noites sem lua nem estrelas, quando a escuridão circundava e o fazia sentir a vida humana suspensa por um fio, o ensinaram a buscar dentro de si a segurança e a coragem para enfrentar a vida. Aprendeu a manobrar as amarras cortando as mãos, que logo ficaram ásperas e com calos. Assim iniciara, em finais do século XIX, a carreira que o levou a receber todos os títulos antes de ser contratado pela White Star Line, em janeiro de 1911, embarcando como terceiro-oficial no Belgic e no Tropic. Nos quatorze anos de trabalho passara das pequenas escunas para aos barcos de velas quadradas na rota para a África Ocidental. Para ele, a viagem que iria empreender representava a primeira travessia do Atlântico Norte. Apesar de a experiência em veleiros ter-lhe dado coragem, a incógnita da nova responsabilidade lhe deixava em estado de ligeira agitação.
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Post dedicado ao meu “amigo titânico” Marcello Freyre.

domingo, setembro 10, 2006

BOXHALL – QUARTO-OFICIAL

Joseph Groves Boxhall era o quarto-oficial de bordo do Titanic. Estava na White Star Line desde novembro de 1907. Fora aprovado no exame para capitão de longo percurso e para especialização nos novos transatlânticos. Seu primeiro contato com o transporte de passageiros no Atlântico Norte tinha sido traumático. A solidão dos mares distantes a bordo de veleiros fazia contraste, de modo quase violento, com a quantidade de embarcações que cruzavam o canal da Mancha ou a rota dos grandes vapores para Nova York. Desde o primeiro momento, parecia que se tratava de outra maneira de andar no mar, sendo necessário pôr em prática as novas atitudes em conformidade com as tecnologias modernas. A bordo dos vapores tivera a oportunidade de constatar que, em caso de pouca visibilidade e, portanto de perigo, o oficial de convés em guarda na ponte de comando não devia requer imediatamente a presença do capitão, mas, sim, que era preferível enfrentar os riscos da navegação. Não era atitude de petulância ou de irresponsabilidade, pelo contrário, a dura lei do mar obrigava o oficial de guarda a assumir responsabilidades e decisões, inclusive as mais delicadas. Era freqüente um navio aparecer do nada e somente a rapidez de reflexos podia apresentar uma solução imediata, não havia tempo para chamar o capitão. Uma vez ultrapassado o perigo, restava apenas dar um suspiro de alívio e pedir aos poucos marinheiros que assistiram à cena que não falassem com ninguém sobre o ocorrido. Quando Boxhall estava na ponte de comando, tinha em seu encargo as comunicações através do telégrafo de máquinas, de onde transmitia as ordens lançadas pelo capitão para o interior do barco. Além disso, devia anotar as diferentes manobras no diário de bordo. Apesar de sua juventude, com 28 anos era considerado o oficial mais competente. Abria-se para ele a possibilidade de uma brilhante carreira, em que daria um grande salto caso tivesse a oportunidade de participar da viagem inaugural daquela maravilha que era o Titanic.
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Post dedicado ao meu “amigo titânico” Rafael Nunes.

sexta-feira, setembro 08, 2006

PITTMAN – TERCEIRO-OFICIAL

O terceiro-oficial era Herbert John Pittman, com 34 anos. Ele havia escolhido a profissão de marinheiro aos 18 anos, seguindo os passos do pai e de outros familiares. Antes de prestar serviço em vapores, trabalhara dez anos em veleiros. Ele ainda se via no convés de popa do último clíper, no qual embarcara para avistar o horizonte, sentir o ar salgado e perceber a menor mudança do vento, com todos os sentidos em alerta à espera do mau tempo. Essa era a vida de um marinheiro nos anos dourados da navegação à vela. Uma tempestade no mar poderia chegar repentinamente, sem dar tempo para reduzir o velame. Em poucos minutos, o vento aumentava e agita-se furioso, as ondas ficavam altas como muralhas e era necessário estar atento para não ser surpreendido no convés, por onde elas passavam arrastando tudo. No Titanic, Pittman não se sentia em poder das forças da natureza. Chuva, neve, vento tinha de render-se face àquela enorme massa de aço que o protegia. Já não era necessário na dura luta pela sobrevivência. O trabalho de oficial não o colocava diante de perigos mortais e se traduzia em operações complexas em que o profissionalismo vencia o imprevisto. Havia conseguido o grau de oficial aos 27 anos e, em 1907, foi contratado pela White Star Line depois de ter trabalhado para a Blue Anchor Line e para a Shire Line nas rotas da Grã-Bretanha para a Austrália e China. Dentre suas tarefas, estava a de dar assistência ao primeiro-oficial Murdoch, no convés de popa, nas manobras para atracar, assegurando a regularidade de comunicação com a ponte de comando.
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Post dedicado ao meu “amigo titânico” Felipe Milward.

quarta-feira, setembro 06, 2006

LIGHTOLLER – SEGUNDO-OFICIAL

Charles Herbert Lightoller tivera sua primeira experiência como marinheiro aos 13 anos de idade e logo iniciou uma formidável carreira sob o comando de valentes capitães, capazes de transmitir cada um dos segredos da complexa arte da navegação. Ainda adolescente, embarcou sob o comando de Jack Sutherland, um capitão que, em Liverpool, passou para a história como um dos homens do mar que desafiara o impossível. Lightoller também havia enfrentado diversas situações de perigo, dentre elas, um incêndio a bordo, cinco naufrágios e as dificuldades de uma ilha deserta. Graças a essas experiências duras, porém importantes em sua formação, vividas a bordo do clíperes*, os melhores e mais extraordinários navios de vela da época, Lightoller recebera o grau de capitão com apenas 23 anos de idade. Em uma atitude um tanto fanfarrona, costumava dizer que nunca se afogaria porque não havia água suficiente no mar. Os marinheiros o consideravam um homem duro. Sua agitada vida levara-o a enfrentar aventuras longe do mar: certa vez participou na região de Yukon, da famosa corrida ao ouro, outra vez ainda, vestiu-se com roupas de cowboy nas pradarias canadenses. Em janeiro de 1900, ingressara no mítico grupo de oficiais da White Star Line e, antes de chegar ao Titanic, já havia percorrido todas as etapas necessárias para uma brilhante carreira, ocupando o posto de primeiro-oficial de bordo no Majestic e no Oceanic. Com a transferência de Wilde como segundo-capitão e Murdoch ocupando o cargo de primeiro-oficial, Lightoller foi rebaixado a segundo-oficial, o que acarretou uma perda de 3 libras esterlinas e 10 xelins em seu salário mensal. Lightoller não aceitou seu novo destino com naturalidade porque, ao contrário de Wilde e Murdoch, além do título de capitão de longas distâncias, também possuía um diploma de especialização. Com a chegada do século XX e o total abandono da navegação de vela, o título de capitão de longas distâncias não era suficiente. Aquele que aspirasse ao comando dos novos vapores deveria obter um diploma de especialização, como o de Lightoller, que embora não fosse obrigatório, daria maior vantagem àqueles que o possuíssem.
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* Veleiro de formas finas, proa lançada, mastros altos, pano redondo, grande superfície de velas, e por isso velocíssimo. [Notabilizaram-se os clíperes no transporte de passageiros e carga, do litoral oriental para o ocidental dos E.U.A., via extremo sul do continente americano, na época da corrida do ouro na Califórnia.]
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Post dedicado ao meu “amigo titânico” Mário Silva.

segunda-feira, setembro 04, 2006

MURDOCH – PRIMEIRO-OFICIAL

Ao lado do capitão Smith, William McMaster Murdoch deixara Belfast ocupando o cargo de segundo-capitão de bordo do Titanic. Murdoch seguira todos os procedimentos, passara por todos os testes no mar e pela inspeção governamental mas fora vencido por Henry Tingle Wilde e rebaixado ao cargo de primeiro-oficial. Natural de Dalbeattie, Escócia, Murdoch fizera uma rápida carreira na White Star Line. Juntamente com o capitão Smith, desempenhara vários cargos de oficial de bordo nos melhores navios da companhia. E, naquele momento, o Titanic estava ali, ao alcance de suas mãos; seu destino, porém, era ser o primeiro-oficial daquele transatlântico que prometia ultrapassar todos os recordes. Da mesma idade que Wilde, Murdoch não se sentia menos preparado e aquela mudança feita na última hora trouxera-lhe certos problemas, pois automaticamente perderia o posto mais importante depois do posto de Smith e, em termos econômicos, receberia 7 libras esterlinas e 10 xelins a menos em relação ao que recebia mensalmente no Olympic.
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Post dedicado ao meu “amigo titânico” Diego Pelegrino.

sábado, setembro 02, 2006

WILDE – SEGUNDO-CAPITÃO

Henry Tingle Wilde nascera em Liverpool e residia na periferia daquela cidade portuária. Possuía o título de capitão de longas distâncias e, graças a sua capacidade e à experiência adquirida em navios de vela, gozava de grande consideração na White Star Line. Era um homem de temperamento forte, tinha olhos claros e rosto expressivo, sua altura era superior à média e de seu físico, muito bem preparado, emanava uma sensação de segurança e um notável autocontrole. Wilde pertencia à elite da Marinha Mercante Britânica, respeitada em todo o mundo. Justamente por essa razão, era um oficial disputado pelos capitães do Olympic e do Titanic, os dois melhores navios do mundo. De acordo com o regulamento, além do capitão, o segundo capitão era também responsável pela navegação e pela segurança do navio, tinha a obrigação de advertir sobre um possível perigo e de comunicar qualquer tipo de dificuldade a seu superior; sua responsabilidade cessaria apenas depois do cumprimento dessas tarefas. Seu contrato com a empresa determinava um salário correspondente a um quarto do salário do capitão. Aparentemente, não havia dúvidas sobre a preferência de Wilde; entretanto, o segundo capitão se recusou a embarcar no Olympic. Em vez de zarpar para Nova York no dia 3 de abril ao lado do capitão Haddock, preferiu esperar o pedido direto por parte do capitão Smith e aceitar a proposta da companhia. Conseguiu transferir para as 6 h da manhã do dia seguinte, o próprio dia da partida, a data, anteriormente fixada em 9 de abril, em que deveria se deslocar até seu novo destino. Embora a ordem recebida não fosse irrevogável, a nova missão fora-lhe apresentada pelos diretores da companhia como um aumento de prestígio, a obtenção de mais um grau para, em um futuro próximo, vir a ser capitão de um navio de tonelagem menor.
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Curiosamente, seu sentimento era de intranqüilidade. Contrariando a lógica, o Titanic não lhe fazia sentir-se à vontade. Esses motivos levaram-no a procurar seus amigos para discutir sua situação e pedir-lhes conselhos porque falando sobre o assunto talvez suas idéias se tornassem mais claras e os receios que o incomodavam desaparecessem, Wilde fora aconselhado por todos a não pensar mais sobre o assunto e a aceitar com satisfação seu novo destino. Embarcou com essa vaga sensação de inquietação, sem conseguir esquecê-la.
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Post dedicado ao meu “amigo titânico” Jesse Henrique.