terça-feira, fevereiro 13, 2007

RODRIGO PILLER E SUA MAQUETE - PARTE II

Titanic Momentos traz novamente com exclusividade outra entrevista com o nosso amigo e Titânico Rodrigo Piller. Desta vez o artista nato por natureza, contará o processo de criação da sua maquete. A entrevista será dividida em 4 partes. Espero que todos gostem da matéria. Abraços...

“Mais vale a pena viver, ser chamado de louco e ser feliz fazendo-se o que ama do que entrar para as convenções que o mundo impõe e passar a vida inteira infeliz, com os olhos vendados para todo o esplendor que o mundo tem a oferecer. Viva e busque a felicidade nas menores coisas e nos maiores atos...”


Tendo relembrado como se fazia, parti para fazer uma maquete com 107 cm, que serviria como base quando eu fosse construir a que usaríamos na feira de ciências. Mal comecei a fazer e desanimei da idéia porque não tinha detalhes o suficiente no projeto e ainda faltava bastante até a data da feira de ciências.
Quando essa data foi definida, 23/11/2002, nós começamos a levar a sério a idéia e retomei a construção da maquete, finalizando-a algum tempo antes e também começando a fazer os outros objetos que usaria na feira. Comprei os materiais e fiz desde cartazes até luminárias de parede que usaríamos para dar um clima mais interessante a nossa feira. Faltando cerca de duas semanas para a feira comecei a construção da maquete de 2 metros e 24 centímetros de comprimento do navio.
Resolvi usar papel para fazê-la, pois não tinha como trabalhar com algo mais resistente, usei então papel paraná, um tipo de papelão prensado que é bastante resistente.
Com o filme em mãos, para poder ver os objetos que o projeto não mostrava (principalmente todo o convés de proa e popa) comecei a medir e a cortar os papéis.
Fiz à base do convés C de proa a popa, embaixo dela fiz a estrutura de sustentação com papelão comum onde posteriormente adicionaria toda a lateral do casco do navio.
Montada essa estrutura fui fazendo os conveses superiores até chegar ao topo.
Fixei o casco todo e a parte que me deu mais trabalho no casco foi a popa, pois sua forma arredondada foi complicada de reproduzir; não fiz janelas no casco, pois achava desnecessário.
Na construção resolvi fazer apenas o lado de bombordo do navio porque para apresentá-lo no colégio ele ficaria paralelo a uma parede e as pessoas não veriam o lado de estibordo (o resultado disso é que fiz o lado contrario ao que Cameron fez em sua réplica para as gravações do filme).
Fui concluindo o trabalho e desenhando algumas janelas e portas aleatoriamente, pois não conhecia o navio direito. As janelas laterais eram todas desenhadas, pois achava que colocar luzes seria muito difícil.
Em seguida comecei e fazer uma série de três maquetes que representariam uma linha do tempo:

* Seria a maquete que já tinha feito no começo do ano que era o navio inteiro com 1 metro e 7 centímetros e que eu usaria para mostrar o choque com o iceberg.

* Uma maquete na mesma escala da primeira, mas com o navio com um ângulo de 45 graus já sem os botes salva-vidas.

* Outra na mesma escala, mas mostrando apenas o fim da popa do navio que já estava acabando de afundar.

* Uma maquete em tamanho bem aumentado de um bote salva-vidas lotado de pessoas.


(continua...)

3 comentários:

Anônimo disse...

parabéns pela entrevista

esse Rodrigo eh o kra

bjs!!!

Mário Monteiro disse...

Uma coisa que já avisei o Alencar é que a maquete da Salvat de 107 cm não está totalmente correcta, eu mesmo tive de fazer alterações de projecto pois haviam erros (os ventiladores de popa são mandados colocar ao contrário do que era na verdade) omições (no caso de um ventilador da proa em falta), entre tantos outros pormenores em falta que graças a Deus como eles mandavam material extra dava para fazer as peças em falta.

Unknown disse...

oi gostava de saber se alguem me pode arranjar o plano da maquete 1.1 que vinha no fascicolo 64